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quinta-feira, 31 de maio de 2012

O CHORO - Chorinho


O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical, uma música popular e instrumental brasileira, com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de chorões. Apesar do nome, o gênero é em geral de ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes, que precisam ter muito estudo e técnica, ou pleno domínio de seu instrumento. O choro é considerado a primeira música popular urbana típica do Brasil e difícil de ser executado.
O conjunto regional é geralmente formado por um ou mais instrumentos de solo, como flauta, bandolim e cavaquinho, que executam a melodia, o cavaquinho faz o centro do ritmo e um ou mais violões e o violão de 7 cordas formam a base do conjunto, além do pandeiro como marcador de ritmo.
Surgiu provavelmente em meados de 1870, no Rio de Janeiro e nesse início era considerado apenas uma forma abrasileirada dos músicos da época tocarem os ritmos estrangeiros, que eram populares naquele tempo, como os europeus xote, valsa e principalmente polca, além dos africanos como o lundu. O flautista Joaquim Calado é considerado um dos criadores do Choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para a fixação do gênero, quando incorporou ao solo de flauta, dois violões e um cavaquinho, que improvisavam livremente em torno da melodia, uma característica do Choro moderno, que recebeu forte influência dos ritmos que no início eram somente interpretados, demorando algumas décadas para ser considerado um gênero musical.
Alguns dos chorões mais conhecidos são Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Pixinguinha. Alguns dos choros mais famosos são
  • "Tico-Tico no Fubá", de  Zequinha de Abreu
  • "Brasileirinho", de Waldir Azevedo
  • "Noites Cariocas", de Jacob do Bandolim
  • "Carinhoso" e "Lamento" de Pixinguinha
  • "Odeon", de Ernesto Nazareth
 E já dizia o compositor e maestro Heitor Villa-Lobos: “O choro é a essência musical da alma brasileira”.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Destro X Canhoto


Essa é a discussão inicial de quem começa a aprender a tocar violão. Existem controvérsias a respeito desse assunto: uns dizem que o canhoto deve inverter as cordas do violão e outros dizem que deve aprender com o violão e suas cordas sem alterações. Particularmente, prefiro a segunda opção pelos motivos seguintes. O aprendiz que é canhoto vai à loja comprar seu instrumento e recebe-o com as cordas na posição "normal". Só que ele não sabe como trocar as posições das cordas então torna-se mais cômodo ele começar a auto-treinar-se com as cordas como estão. Uma vez ele acostumado a tocar com esse violão, quando encontrar-se com um grupo de "violeiros", não terá dificuldades em dar uma "palhinha" com o violão dos destros presentes (já elimina aquela ida em casa pra pegar um violão com cordas trocadas). Outra é que as publicações para violão, na sua grande maioria, esquecem que existe esse problema (ou ignoram) deixando o canhoto confuso com seus exemplos.
Também acho que o canhoto não deve prender-se apenas nessa posição e aprender com o violão invertido (sem trocar as posições das cordas). Grandes violonistas e guitarristas do mundo são ou eram, na maioria, canhotos: Jimi Hendrix, Paul MacCartney, Eric Clapton, e outros. Esses canhotos sabiam, com certeza, tocar o instrumento em várias posições e isso contribuiu para suas habilidades extraordinárias com o instrumento. É também sabido que o canhoto usa outro lado do cérebro e desenvolve-se mais rápido que um destro em habilidades manuais. Então fica aqui essa dica o importante, o certo é você esta bem com o instrumento.