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sábado, 6 de maio de 2017

DOCUMENTARIO KURT COBAIN



                               https://www.youtube.com/watch?v=JlXMGmf6qaU

Beatles 'n' Choro



CDzão! “The Beatles ‘In’ Choro” foi um projeto idealizado por Renato Russo e produzido pelo cavaquinista Henrique Cazes, com quatro volumes lançados de 2002 a 2005 e com um time de primeira qualidade, Carlos Malta (soproS), Hamilton de Holanda (bandolim), Marcelo Gonçalves (violão 7 cordas), Paulo Sérgio Santos (clarinete) e Rildo Hora (gaita). 

Além do Quarteto Maogani (no volume 1). O acompanhamento das faixas tem, além de Henrique Cazes (violão, violão-tenor, viola caipira, banjo, cavaquinho midi e cavaquinho de acompanhamento) e Marcello Gonçalves (violão de sete cordas), outros grandes como Alceu Reis (violoncelo), Beto Cazes (percussão), Chiquinho Chagas (acordeom), Omar Cavalheiro (contrabaixo acústico e violão baixo) e Rui Alvim (clarinete). Nos quatro volumes o choro é de primeira qualidade e as canções que ficaram marcadas na voz do quarteto de Liverpool, ganha novos arranjos a moda brasileira e vale ressaltar que de forma alguma as canções perderam a originalidade. Estão lá: “Help”, “Something”, “Day Tripper”, “Eleanor Rigby”, “A Hard Day's Night”, “She's Leaving Home”, “Hey Jude”, “Penny Lane”, “Let It Be”, “Yesterday”, “Come Together”, entre tantos outros grandes sucessos dos Beatles! Da uma conferida muito bom.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

ORIGEM DAS 7 NOTAS MUSICAIS!

Você sabe a origem das notas musicais que usamos hoje? Pois é ela, ela teve origem no século X, e o responsável por isso foi um monge beneditino francês chamado Guido de Arezzo. Ele organizou o sistema de notação musical conhecido até os dias de hoje. Nos seus estudos  ele acabou percebendo que a construção de uma escala musical simplificada poderia facilitar o aprendizado dos alunos e, ao mesmo tempo, diminuir os erros de interpretação de uma peça musical. Contudo, de que modo ele criaria essa tal escala?
Para resolver essa questão, o monge Guido aproveitou de um hino cantado em louvor a São João Batista. Em suas estrofes eram cantados os seguintes versos:  

’Ut’’ queant laxis ~
´Re’’ssonare fibris
‘’
Mi’’ra gestorum
‘’
Fa’’muli tuorum,
‘’
Sol’’ve polluti
‘’
La’’bii reatum,
‘’S’’ancte ‘’J’’ohannes.
O ut foi depois substituído por  somente no século XVII.
O si é constituído pelas letras iniciais latinas de Sancte Johanes (São João: o j lia-se como i). 


Traduzindo para nossa língua, a canção faz a seguinte homenagem ao santo católico: “Para que teus servos / Possam,das entranhas / Flautas ressoar / Teus feitos admiráveis / Absolve o pecado / Desses lábios impuros / Ó São João”. 

Guido D'Arezzo (992  1050) foi um monge italiano e regente do coro da Catedral de Arezzo (Toscana), província de seu nascimento.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

OUVIR OU ESCUTAR


Ouvir e escutar são coisas completamente diferentes.
Ouvir está relacionado aos sentidos da audição, é superficial, não é absorvido como conhecimento ou aprendizado, não faz diferença alguma, pois logo pode se esquecido.
Escutar, porém, é prestar atenção, sentir, perceber, dar ouvidos. A escuta gera transformação quando a pessoa pensa no que escutou, guarda o que aprendeu e reflete sobre o assunto.
Ou seja, ele entende e compreender o que está sendo ouvindo no fator música. Procure escutar coisas sem pressa, a pressa faz com que você não se concentre no que esta sendo tocado. O escutar esta muito além do tocar, tocar qualquer um toca, pense no ouvido ativo ele não precisa do instrumento. Abaixo deixo um pequeno texto de Stravinsky reflita nele.
(Daniel Vacani)

Aqueles que tiveram contato com a música entendem-na melhor e, aqueles que entendem, escutam melhor. E nós nunca teremos um mundo no qual a música será genuinamente entendida, apreciada, contemplada e amada até que os ouvintes se tornem ativos novamente – ativos não apenas no desempenho da música, mas empregando esforços para participar inteligente e receptivamente em tudo o que eles ouçam.
(Igor Stravinsky)                            Obs: Quadro acima é O Grito de Edvard Munch

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

BRAÇOS EMPENADOS E CUIDADOS BÁSICOS


Hoje a dica vai para instrumentistas e estudantes que querem cuidar bem de seu instrumento como o violão e a guitarra etc... Os instrumentos de cordas no geral sofrem muito a influência da temperatura, sobretudo aqui no Brasil, onde, num só dia, faz calor e frio ai as cordas demoram um tempo para se estabilizarem ou seja a afinação demora pegar ou fixar no instrumento. A madeira também sofre uma alteração porque o braço é uma espécie de termômetro; basta uma mudança de temperatura, para ele também se alterar. E não existe nada mais frustrante e desagradável do que um braço "empenado". Portanto, aqui vão algumas dicas para saber se o braço de sua guitarra ou violão está ou não empenado.

Alinhe de modo que se possa vê-la numa linha reta, podendo-se notar uma curva, para frente ou para trás, o braço está "empenado". Um outro detalhe: se um lado estiver mais empenado que o outro, o braço está "torcido"! Um grave problema. Outra forma usada consiste em pressionar, ao mesmo tempo, a primeira e a última casa do braço do violão. Olhando para o centro do braço, se a corda estiver alta, o braço está empenado.

Corrigir esse problema até que é simples, mas devem-se tomar cuidados importantíssimos! Por isso é importante conhecer bem o instrumento, para que outros problemas sejam evitados. Por exemplo:

O "Tensor" é uma espécie de barra de ferro que, localizando-se no interior do braço do violão ou guitarra, mais especificamente entre a escala e a parte de trás do braço, e ele tem a função de tencioná-lo. A ponta do tensor (bucha) geralmente fica no final do braço embaixo, ou pode localizar-se no começo do braço também. Quando o braço do violão empena precisamos regular esse tensor (ferro dentro do braço). Então aqui vai algumas dicas que podem ajudar muito esse tipo de transtorno.

o    Guardar o violão ou a guitarra com a frente dela sempre voltada para a parede ou para o chão- pois assim você não estará colocando mais pressão além das cordas sobre o braço.
o    Mantenha o instrumento em um local apropriado, ventilado, protegido da poeira, umidade, luz solar, e deixando o instrumento sempre em um pedestal, estante, mala ou capa apropriado, para não haver risco do mesmo ficar empenado.    
         
o Periodicamente faça uma boa limpeza sobre todo o instrumento, com flanela ou pano limpo e seco, se   possível desmontando ele (desde que você saiba ou se sinta seguro sobre o que está fazendo), ou leve seu instrumento regularmente para um luthier"(pessoas especializadas em regulagens de instrumentos) de confiança, para que ele possa limpar seu instrumento peça por peça e ainda poder fazer alguma regulagem e afinação quando necessário.

Um abraço espero te ajudado!!
( Daniel Vacani)


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Heitor Villa-Lobos - Uirapuru




Heitor Villa-Lobos (1887-1959) nasceu no Rio de Janeiro, no dia 5 de março de 1887. Recebeu orientação musical ainda criança. No ano de 1915, Villa-Lobos começou sua vida profissional como instrumentista e com 19 anos de idade fez suas primeiras composições. Em 1922 participou da Semana de Arte realizada em São Paulo. No ano de 1923, viajou para a Europa e só voltou ao Brasil no ano de 1929. Muitas orquestras foram dirigidas por ele.

 Escreveu várias composições. Organizou um coral de 12.000 vozes em São Paulo no ano de 1931, acontecimento de grande importância na América do Sul. Fez várias viagens pelo mundo dirigindo com entusiasmo suas próprias composições. Recebeu grande incentivo de Debussy e Stravinski.
Em suas viagens pelo Brasil, fez pesquisas e anotou em seu diário as muitas modalidades musicais do folclore brasileiro, para depois analisar e formar suas composições. São muitas as peças que compôs, as que mais se destacaram foram os choros em número de 16, esses choros foram compostos no período de 1920 a 1929. São mais de mil composições conhecidas.

Durante sua vida recebeu 24 títulos do Instituto da França. Era membro da Academia de Belas Artes em Nova Iorque e Comendador da Ordem de Mérito do Brasil. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Iorque, e o de fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Música.
Heitor foi maestro e compositor brasileiro, considerado o expoente máximo da música do Modernismo no Brasil. Um gênio que não é compreendido até hoje pela sua obra.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016