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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Acompanhamento Rítmico no Jazz - Pop - Rock - blues.

Uma vez que tenha decidido que notas quer tocar, você precisa decidir quando tocá-las. Não dá para tocar simplesmente semibreves ou mínimas; o seu acompanhamento precisa em geral ser ritmicamente interessante, sem no entanto distrair o solista ou o ouvinte.

Há poucas instruções que possam ser dadas para se tocar acompanhamento com ritmo. Como há muito pouca teoria em que se escorar, a primeira fração de conselho que eu posso dar é ouvir a outros músicos de acompanhamento. Com muita frequência, tendemos a ignorar todos, exceto o solista. Lembre-se de escolher álbuns que tenham músicos que, além de fazer o acompanhamento, façam solos instrumentais. Entre os pianistas a serem ouvidos no Jazz e blues devem estar Bud Powell, Thelonious Monk, Horace Silver, Bill Evans, Wynton Kelly, Herbie Hancock e McCoy Tyner. No Pop Elton john, Keith Emerson (Emerson, Lake and Palmer), Rick Wakeman (Yes), Richar Wright (Pink Floyd) e por ai vai.

Os pianistas e tecladistas devem também ouvir guitarristas e músicos de vibrafone ou xilofone; geralmente os limites desses instrumentos podem levar a ideias que você não teria de outra maneira.
Guitarristas devem ouvir pianistas, mas também guitarristas de jazz como Herb Ellis, Joe Pass, e Wes Montgomery. Geralmente, os guitarristas trabalham paralelamente aos pianistas, e o estilo deles quando há um pianista no grupo pode variar em relação a como eles tocam quando são o único instrumento harmônico no acompanhamento. Por exemplo, alguns guitarristas tocam somente acordes curtos em cada tempo se houver um pianista tocando a maior parte do material rítmico. Outros ficam de fora (param de tocar) completamente. Por esse motivo, é especialmente importante ouvir guitarristas em diferentes tipos de contexto.

O aspecto mais importante do acompanhamento na maioria dos estilos é como se comunicar com o solista. Há várias formas que essa comunicação pode assumir. Por exemplo, há a pergunta e resposta, em que você essencialmente tenta ecoar ou responder o que o solista tocou. Isso é especialmente eficiente se o solista estiver tocando frases curtas, simples, com pausas entre elas. Se o solista estiver trabalhando num motivo rítmico repetido, geralmente dá para antecipar o eco e tocar na verdade junto com o solista. Às vezes você também pode conduzir o solista a direções que de outro modo ele poderia não ter tentado. Por exemplo, você pode iniciar um motivo rítmico repetido, o que pode encorajar o solista a ecoar você. Alguns solistas gostam desse tipo de acompanhamento agressivo, outros não. Você terá que praticar com cada solista para ver até que ponto poderá conduzi-lo.

Imaginar a si próprio exercendo um papel secundário no arranjo de uma grande banda às vezes ajuda. Quando estiver confortável com uma progressão de acordes específica, e não mais tiver que se concentrar integralmente somente em tocar as notas "certas", você poderá dedicar-se ao conteúdo rítmico e até melódico de seu acompanhamento. Ouça os acompanhamentos de sopros em algumas gravações de orquestras de jazz, como as de Count Basie, para ver como o acompanhamento pode ser melódico

THELONIOUS MONK - Blue Monk

 

Pink Floyd - 1973 - Dark Side Of The Moon

 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Teclado / Técnicas de acompanhamento

 

O teclado é um dos instrumentos mais utilizados atualmente, por causa da sua
grande flexibilidade e diversas finalidades no mundo da música. Com um
simples teclado pode-se dispensar o acompanhamento básico de outros
componentes de um grupo musical (baterista, guitarrista, contrabaixista, etc.)


Mais eu particularmente penso que  devemos usar isso a favor da música no sentindo onde você também deve tocar e não deixar o instrumento fazer tudo dentro de uma música e o instrumentista só aperta os botões. Para isso deve se estudar bem para te uma bagagem para acompanhar, claro que existem varias formas de acompanhar do mais simples até o mais complexo. Aqui vão algumas dicas que sempre passo para os meus alunos e uso também.

A mão esquerda pode se usar os baixos que são as notas principais dos acordes a fundamental. Depois uso na mão direita permutações dos acordes chamamos de  dedos guias ( notas em comum de um acorde para o outro). Ai dependendo da música uso o que chamo de pergunta e resposta, mão esquerda e depois mão direita, uma de cada vez. Pra da um efeito mais interessante pode se usar a fundamental quinta e a oitava na mão esquerda. Vamos vê os exemplos abaixo
    Exemplo:

    Um acorde aberto abrange uma oitava, no caso de dó até dó:
    é formado por:
    a) Nota fundamental do acorde C;
    b) Quinta sol;
    c) Nota fundamental do acorde uma oitava acima dó;


    E isto serve para todos os demais acordes maiores menores.

    Mão Direita (acorde na 1a permutação)
    A mão direita tocará o mesmo acorde, no caso C, na primeira permutação, arpejado ou batido.
    a) Segunda nota do acorde (mi)
    b) Terceira nota do acorde (sol)
    c) Nota fundamental uma oitava acima (dó)


     Agora juntando as duas mãos.



    É mais ou menos isso boa sorte!