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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O QUE É UM MESTRE?



Existem neste mundo vários mestres.  Mestres de obras na construção, mestres na arte, dança,  no esporte etc.. Grandes Poetas que enxergam a vida de maneira simples, e mostra sua visão das coisas que as vezes enxergávamos por cima e aprendemos apenas lendo um simples poema ou texto. A mestres religiosos, mestre cuca . mestre de obras e etc.. Dos vários seres que estou mostrando, nenhum nasceu mestre; tornaram-se mestres nestas várias funções deste mundo. O que os tornou mestres? Transpor uma série de degraus ou gradações. Você primeiro tem que amar o que faz, e fazer com paixão. Esses que se tornaram grandes no que faziam abriram mão de muita coisa pra se tornar o que são hoje e o que foram.
Ou vai me dizer que Francisco de Assis, não amava o que fazia? Que sacrifício é esse? Como pode haver sacrifício quando faz o que ama?

Um verdadeiro mestre do piano não se preocupa com os outros pianistas; se toca melhor ou pior do que ele, por isso toca divinamente. Um Mestre do piano, sem qualquer arrogância..
Tudo na vida tem um preço a questão é você esta disposto a pagar? Uma coisa é certo nem sempre aquele que toca muito bem ou faz aquilo muito bem é um mestre, isso vai muito alem de tocar bem. É aquele que sabe muito mais... poderia dizer que é aquele que tem uma sensibilidade maior, uma luz que enxergar além, que só tocando você não consegue.
É aquele que compartilha aquilo que sabe, faz do simples algo mágico onde o instrumento parece apenas um veiculo para expressar aquilo que esta no seu ser. Mestre é aquele que não apenas faz coisas incríveis mais consegue tocar no intimo de uma pessoa eternizando sua obra. Mestre é aquele que no pouco se encontra e consegue multiplicar porque onde tocar encanta. Mestre é aquele que não se aprisiona no hoje mais pensa com amor porque o amor vive de futuro. Ama aquilo que faz porque transmiti e passa tranqüilidade para o outro. Vê aquilo que você tem de melhor e procurar te ajudar porque não ver depressa. Bom afinal o que é um mestre?
Mais quem sou pra falar de mestre!
Sou um professor de música e um ser humano que tenho muito que aprender por isso procuro aprender cada dia mais com Deus e Jesus Cristo o maior mestre do mundo, e com os outros também, não só com grandes pensadores e poetas mais com minha família com a natureza com uma criança, animal um pássaro, uma amigo uma música e com o tempo.  

Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende. (João Guimarães Rosa)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

AULAS DE VIOLINO!


O violino é um instrumento de cordas , geralmente com quatro cordas afinadas em quintas perfeitas . É o menor membro mais agudo de sua família, que também inclui a viola , violoncelo e contrabaixo. Venha aprender esse instrumento e você vai conhecer esse mundo maravilhoso.
                                                           AULAS DE VIOLINO

 AV. ROBERT KENNEDY, 982 - SALA 03
    JD. VERA CRUZ - SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP
Tel: (11) 2355- 8061
Email: fenixlivremusica@gmail.com

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

De olhos bem abertos

Bom por mais que estudemos música só confirma a minha idéia que nada sabemos, e hoje a tendência da música é piorar cada dia que passa estamos regredindo em algumas etapas na parte musical falo isso porque sempre procuro ouvir de tudo um pouco, e cada vez que ouço mestres da música clássica isso de 1600 a 1800 vejo eles caras eram capazes de tirar tantas coisas boas. Isso vai de Bach até Mozart e claro Beethoven, vou citar um fato curioso desse grande músico. Aqui vai um pequeno resumo pra você te uma idéia quem ele era.

Beethoven teve sua vida dividida em três períodos: o primeiro, quando Beethoven era influenciado pelos seus antecessores (Mozart e Haydn) e criava música particularmente clássica; o segundo, quando Beethoven tomou atitudes e começou a se virar para o oposto do classicismo, criando música chamada romântica; o terceiro, quando ficou surdo, com as suas músicas mais incríveis, mais difíceis de compreender e mais ousadas. O terceiro período provou que seu talento era incrivelmente excepcionalíssimo, pois podia compor totalmente surdo - e que composições... Além disso, Beethoven, a partir do seu segundo período, parou de ligar para as regrinhas bestas do classicismo que Mozart e Haydn seguiam, e passou a criar a sua música.

 Em 1825, já completamente surdo, Beethoven foi assistir a um ensaio fechado de um grupo que iria executar o seu Quarteto em mi bemol maior op. 127. Um dos violinistas, Joseph Böhm, registrou o episódio: "O infeliz estava tão surdo que não podia ouvir o som celestial das suas próprias composições". Para espanto de todos, porém, Beethoven chamou a atenção do grupo para os menores erros de execução. "Seus olhos seguiam os arcos, e assim ele era capaz de notar as menores flutuações no tempo ou no ritmo, e corrigi-las na hora", anotou Böhn. Isso ilusta o que quero dizer.
Então so ouvir suas 9 sinfonias, suas 32 sonatas para piano, seus 5 concertos, 9 sonatas para violino fora obras para cello que são incríveis.
Mais fica aqui uma pergunta. Você esta só ouvindo e de olhos abertos, ou nem um dos dois?

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Dinâmica para interpretação é Vida!


Então, aqui vai uma dica super importante dentro de uma música na hora de executa lá, é o que chamo de dinâmica e interpretação.
Acho o que falta hoje dentro de uma banda ou grupo e principalmente quem toca sozinho, é a dinâmica da musica a forma que você passa ela para as outras pessoas que estão te ouvindo ou apreciando. Às vezes falta algo! Aonde falta? Isso em alguma parte da música e às vezes no total dela. Às vezes falta vida, que a interpretação dar e a dinâmica também. Tanto entre o pessoal que esta tocando uns com os outros ou a música que você vai tocar sozinho.

Ela pode até ser simples, mais se você interpreta lá com uma certa dinâmica e isso faz toda uma diferença, onde seu toque muda todo o contexto da música. A pergunta é como você vai executa lá ou como esta executando- a. Escute o que você esta tocando primeiro, depois o que outros estão fazendo. E nunca se esqueça some sempre com os outros, um abraço.

Há, em arte, simplicidades muito mais difíceis que as mais intrincadas complicações.
Aldous Huxley - Escritor inglês.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Victor Biglione - um argentino mais que brasileiro


Victor Biglione é, sem sombra de dúvida, um dos maiores guitarristas do cenário da música instrumental deste país. Dono de uma técnica maravilhosa e de uma sensibilidade como poucos, Victor Biglione é, acima de tudo, um músico que sempre acredita naquilo que faz, sem se deixar levar ou ser influenciado por nenhuma onda mercantilista que possa descaracterizar seu trabalho; um idealista, engajado na luta pela sobrevivência da música instrumental e que sempre lutou pelo seu devido e espaço.
Uma vez fui em seu worshop e tive o prazer de conhecer um pouco mais desse talento e dessa figura fantástica que é Victor Biglione. Enquanto muitos só perguntavam de equipamentos, guitarras modelos e etc, fui logo e ataquei uma pergunta sobre logicamente seu fraseado outside ( consiste em tocar notas fora da escala que acaba causando um efeito de tensão dentro da harmonia e acaba voltando para sua estrutura escalar.) O que ele é justamente um mestre nisso, bom me deu varios exemplos onde tive uma grande aproveitamento.
Victor Biglione sem duvida é dos poucos guitarrista de uma geração que não existe mais, geração anos 80 que comprovar isso é só ouvir seus primeiros discos, Baleia Azul e Quebra pedra são obras primas da guitarra brasileira instrumental. Bom abaixo veja e comprove.


terça-feira, 19 de junho de 2012

POWER CHORD ou Bicordes


Power chord é uma técnica de execução de duas notas sendo a nota principal que é a fundamental e a outra a quinta da escala.  Geralmente usado em guitarras elétricas e distorcidas. Pode se também dobra a oitava ficando três notas com a oitava.

O Power Chord ou o Bicorde (duas notas) não difere entre acordes maiores ou menores, mas existem variações. Eu considero ele um modelo hibrido, servindo para ambos por omitir a terça nota de sua formação.Sua execução indiferente para os dois, ou até para outras variações mais complexas.

 São largamente usados em ritmos vindos do Rock, principalmente no punk rock e no metal.  É descrito nas cifras como sendo o acorde seguido de um 5 em alusão à quinta nota , como por exemplo, C5 (um dó em Power chord).

Ele também pode ser executado tocando-se somente a fundamental e a oitava de uma escala,essa técnica também é conhecida como oitavada. Quando a guitarra executa os bicordes ou a técnica da oitava a melodia é quem dá a referência do modo do acorde (maior ou menor) e a tonalidade da música.Ele possui um som pesado, e simples de tocar.

A origem do Power chord remete às primeiras bandas de rock e blues que começaram a usar a saturação do amplificador e posteriormente a distorção como principais efeitos em suas músicas. Ele se tornou popular porque quando tocado amplifica o efeito da saturação e não provoca as dissonâncias causadas por outras notas das escalas quando distorcidas, como a terça por exemplo.De acordo com um artigo em um jornal americano de nome Free-Lance Star, Link Wray  guitarrista de rock'n'roll, foi o primeiro a usar a técnica. O guitarrista de blues Elmore James usou largamente o Power chord com distorção no início dos anos 50, como na música I  Need You. Os bicordes podem apresentar inversões ou dobramentos livremente. Mais isso fica para um outro dia.

                                                                  AULAS DE GUITARRA
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quinta-feira, 7 de junho de 2012

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O CHORO - Chorinho


O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical, uma música popular e instrumental brasileira, com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de chorões. Apesar do nome, o gênero é em geral de ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes, que precisam ter muito estudo e técnica, ou pleno domínio de seu instrumento. O choro é considerado a primeira música popular urbana típica do Brasil e difícil de ser executado.
O conjunto regional é geralmente formado por um ou mais instrumentos de solo, como flauta, bandolim e cavaquinho, que executam a melodia, o cavaquinho faz o centro do ritmo e um ou mais violões e o violão de 7 cordas formam a base do conjunto, além do pandeiro como marcador de ritmo.
Surgiu provavelmente em meados de 1870, no Rio de Janeiro e nesse início era considerado apenas uma forma abrasileirada dos músicos da época tocarem os ritmos estrangeiros, que eram populares naquele tempo, como os europeus xote, valsa e principalmente polca, além dos africanos como o lundu. O flautista Joaquim Calado é considerado um dos criadores do Choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para a fixação do gênero, quando incorporou ao solo de flauta, dois violões e um cavaquinho, que improvisavam livremente em torno da melodia, uma característica do Choro moderno, que recebeu forte influência dos ritmos que no início eram somente interpretados, demorando algumas décadas para ser considerado um gênero musical.
Alguns dos chorões mais conhecidos são Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Pixinguinha. Alguns dos choros mais famosos são
  • "Tico-Tico no Fubá", de  Zequinha de Abreu
  • "Brasileirinho", de Waldir Azevedo
  • "Noites Cariocas", de Jacob do Bandolim
  • "Carinhoso" e "Lamento" de Pixinguinha
  • "Odeon", de Ernesto Nazareth
 E já dizia o compositor e maestro Heitor Villa-Lobos: “O choro é a essência musical da alma brasileira”.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Destro X Canhoto


Essa é a discussão inicial de quem começa a aprender a tocar violão. Existem controvérsias a respeito desse assunto: uns dizem que o canhoto deve inverter as cordas do violão e outros dizem que deve aprender com o violão e suas cordas sem alterações. Particularmente, prefiro a segunda opção pelos motivos seguintes. O aprendiz que é canhoto vai à loja comprar seu instrumento e recebe-o com as cordas na posição "normal". Só que ele não sabe como trocar as posições das cordas então torna-se mais cômodo ele começar a auto-treinar-se com as cordas como estão. Uma vez ele acostumado a tocar com esse violão, quando encontrar-se com um grupo de "violeiros", não terá dificuldades em dar uma "palhinha" com o violão dos destros presentes (já elimina aquela ida em casa pra pegar um violão com cordas trocadas). Outra é que as publicações para violão, na sua grande maioria, esquecem que existe esse problema (ou ignoram) deixando o canhoto confuso com seus exemplos.
Também acho que o canhoto não deve prender-se apenas nessa posição e aprender com o violão invertido (sem trocar as posições das cordas). Grandes violonistas e guitarristas do mundo são ou eram, na maioria, canhotos: Jimi Hendrix, Paul MacCartney, Eric Clapton, e outros. Esses canhotos sabiam, com certeza, tocar o instrumento em várias posições e isso contribuiu para suas habilidades extraordinárias com o instrumento. É também sabido que o canhoto usa outro lado do cérebro e desenvolve-se mais rápido que um destro em habilidades manuais. Então fica aqui essa dica o importante, o certo é você esta bem com o instrumento.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ritmo e Andamento!


Precisamos deixar claro uma coisa: ritmo não tem nada a ver com velocidade. Quando dizemos que "este ritmo é rápido" estamos falando uma asneira. Os ritmos podem ser tocados em uma velocidade mais rápida ou mais lenta. Por isso, podemos ter um ritmo de valsa mais lento ou mais rápido, um Rock mais lento ou mais rápido. Só que, em música, não chamamos isso de velocidade, mas de andamento.

Muita gente fala em "ritmo de Rock", "ritmo de samba". Isto se refere à diferença na batida, isto é, na pulsação da música. A velocidade desta pulsação NÃO é o ritmo, mas o andamento. Logo,

Ritmo = pulsação da música

Andamento = velocidade

Quer um exemplo? No Abbey Road, lado B, há um medley: Golden Slumbers, Carry That Weight, The End. O ritmo, isto é, a pulsação das três músicas é igual, mas o andamento, isto é, a velocidade, é diferente.

Se o ritmo não tem a ver com a velocidade, como distinguir um ritmo de outro? Simples, pela batida, pela pulsação da música. Toda música oferece uma batida praticamente constante, repetindo-se sempre. Mas você pode reparar que, no decorrer de uma música, umas batidas são fortes e outras são fracas. Para entender melhor isso, ouça o começo da faixa 12 do Sgt. Pepper, disco do Beathes justamente a reprise da faixa-título. Repare que a pulsação é contínua, mas algumas batidas são mais fortes e outras mais fracas. É justamente pela alternância dessas batidas, mais fortes ou fracas, que dizemos se um ritmo é Rock, Blues, bolero...

Três exemplos clássicos: 


Rock costuma ter um batida forte, uma fraca, uma mais forte seguida de uma fraca e isso se repete por toda a música.

 A valsa, por outro lado, tem uma batida forte seguida de duas fracas.
 As marchas costumam ter uma batida forte e uma fraca

Mas não quero enganar ninguém: isso não se aprende com teoria. Só ouvindo música e tentando acompanhar o ritmo certo. Não se envergonhe de bater com as mãos, com os pés e etc. O importante é que você treine.

Procure sentir a batida da música, procure sentir o ritmo. Depois de acompanhar o ritmo com as mãos, tente reparar quais são as batidas fortes e quais são as batidas fracas. Claro que músicas como o "Sgt. Pepper" são mais fáceis, pois a bateria do Ringo deixa bem claro quais são as batidas fortes e fracas. Mas não tem problema, é bom começar com coisas simples.
Até mais um abraço

sábado, 21 de abril de 2012

Uma boa balada para Piano e Teclado!




Bom amigos aqui vai uma música super interessante para estudo, além de ser bem conhecida pelo pessoal de Piano e teclado, é uma balada chamada Ballade pour Adeline, que em francês significa "Balada para Adeline". 

É uma música instrumental  de 1976 composta por Paul de Senneville e Olivier Toussaint . Paul de Senneville compôs a peça como uma homenagem à sua filha recém-nascida Adeline. A primeira gravação foi por Richard Clayderman e venda mundial agora chegaram a 22 milhões de cópias em 38 países.
O trompetista francês Jean-Claude Borelly gravou sua versão no início dos anos 80 que usou a mesma faixa de apoio instrumental como a gravação original.
Richard Clayderman realizado um dueto da música com o guitarrista Francisco Goya em 1999, e foi lançado em seu álbum de estúdio, 'Together'. Mais ele ela estava lá.
 
Uma nova versão desta peça foi lançada no álbum de estúdio Richard Clayderman "Mil Ventos" em 2007 para celebrar os 30 anos desde o lançamento original de "Ballade Pour Adeline". Richard foi acompanhado por um arranjo de cordas novo Olivier Toussaint.
  Aqui vai a partitura da música mais o video.

(Daniel Vacani)  

                                                              PARTITURA


VIDEO

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

MELODIA – EM QUE PLANO ELA FICA?


Já postamos muitas coisas sobre melodia nesse blog mais aqui vai uma lembrança. Melodia é a combinação de sons tocado um após o outro, ou seja, é um ator principal dentro de uma música. Mais a questão hoje seria falar sobre música que ouvimos no nosso cotidiano ou durante nossa vida. Ha músicas de varias formas de expressão e artistas diferentes um do outro, como gostos e preferências também. Essas Preferências musicais que às vezes chegam ser bem peculiar dependendo de cada um. Mais a questão principal é a melodia dentro desse panorama todo.

Já ouvir muitas musicas sendo interpretadas por pessoas diferentes, que as vezes você ouvindo fica lindo, depois vai escutar o original e não acreditam que é daquele compositor que você não gostava. E já ouvi varias vezes: de alunos e amigos.
há não gosto do Roberto Carlos! Não gosto do Peninha, ou de fulano e sicrano. Mais gosta de Ivete Sangalo cantando a musica dele, ou a música sozinho que Caetano gravou do Peninha. Enfim não param pra apreciar, o que é uma pena. Julgam o artista pela voz, e não pela composição, artistas que muitas das vezes não tem uma voz bonita, mais é um grande compositor. Então devemos avaliar a música toda em questão. O caminho proposto pela idéia da melodia  que é o mais importante. Mais a cabeça aberta pra ouvi e muito bom até para julgar alguma coisa.

Isso acontece porque as pessoas escutam muitas das vezes músicas com pressa, e na pressa deixam a essência da melodia em ultimo plano.
Acabam se ligando muito só na voz do cantor e arranjos muito bem elaborados, que fazem claro toda a diferença dentro de uma música, mais não é tudo. Pare e escute as musicas ao seu redor com mais atenção, o fator principal de uma boa avaliação esta na arte de ouvir, e ouvir bem é uma arte que muita das vezes não temos essa sensibilidade. 
( Daniel Vacani )

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Como são feitas as cordas da Guitarra e Violão


Bom aqui vai um video de como são feitas as cordas de violão e guitarra. Interessante!
Como são fabricadas, até chegar a sua forma original padrão de altura e afinação de cada uma.
Vale a pena conferir.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

ELIS REGINA - A sensibilidade de uma garimpeira.


Elis Regina Mulher de gênio forte, decidida, com um dom tremendo para cantar e passar uma sensibilidade em suas interpretações, pode se dizer uma "garimpeira" da música brasileira. Tinha um potencia na voz, onde cantar para ela era uma brincadeira, no palco era o seu lugar. Ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música.

Elis Regina aventurou-se por muitos gêneros; da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz. Interpretando canções como "Madalena", "Como Nossos Pais", "O Bêbado e a Equilibrista", que ainda continuam famosas e memoráveis, registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país. Ao longo de toda sua carreira, cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, são célebres os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Simonal, Rita Lee, Chico Buarque.

 Uma das músicas era "Romaria", que Elis gravou em 1977 e transformou-se num dos pontos altos de sua carreira. O contato com Elis mudou a vida de Renato Teixeira.

"Naquela época, ele havia desistido da carreira musical e virou publicitário. Estava compondo pra ele mesmo, sem preocupação se ia fazer sucesso ou não". Depois do sucesso de 'Romaria, Renato passou a recebe mais convites e a também gravar seus próprios discos."  Guilherme Arantes também foi privilegiado Elis ligou para ele pedindo uma música sua para gravar. Diz ele, "Ela me deu uma tarefa: fazer uma canção para estourar nas rádios". O resultado foi "Aprendendo a Jogar".
Ele já era um cantor conhecido no Brasil por causa de músicas como "Amanhã", mas após passar pela voz de Elis ele mudou de patamar.
"Ela deu um upgrade na minha carreira. E na minha vida", afirma. "De repente, as portas se abriram. Outras cantoras passaram a me procurar. E pessoas que não respeitavam o meu trabalho passaram a respeitar."

Entre as pessoas que tocaram com ela, os elogios também são a norma. "Ela deixava os músicos criarem. Por isso mesmo, ela também apertava. Exigia conhecimento e criatividade, porque na hora H ela te largava sozinho para se virar", diz Dudu Portes, baterista da cantora nos anos 1970.

O reverso da moeda era a possessividade de Elis. "Ela falava: eu revelei, eu criei, eu inventei", explica Dudu. "Era tão apegada que, quando descobria que estávamos fazendo gravações para outros artistas, ficava com um bico enorme. Teve até caso de entrar em estúdio e rodar a baiana", completa. "Era um amor possessivo, mas muito gostoso. Com a Elis, a coisa era de verdade. Tanto que todo mundo queria tocar com ela."

Um pena uma cantora tão jovem te morrido aos 36 anos de idade, Elis Regina, então uma mulher sofrida e martirizada por problemas pessoais, faleceu no dia 19 de janeiro de 1982, segundo foi revelado depois, por complicações decorrentes de uma overdose de cocaína, tranquilizantes e bebida alcoólica.  Aqui vai minha homenagem a essa grande mulher que considero a melhor cantora brasileira de todos os tempos.





quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A ARTE ESCONDIDA - Sonoridade triste ou alegre?

                 Forma da escala menor
 



                                                  Obs:  Arte acima Nascer do Sol - Claude Monet