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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

BRAÇOS EMPENADOS E TENSORES

Guitarras mais modernas, com 24 casas, tipo Jackson e Ibanez, têm um braço "fino" e, como qualquer guitarra, sofrem muito a influência da temperatura, sobretudo aqui no Brasil, onde, num só dia, faz calor e frio, faz sol e chove, as guitarras demoram um tempo para se estabilizarem. O braço da guitarra é uma espécie de termômetro; basta uma mudança de temperatura, para ele também se alterar. E não existe nada mais frustrante e desagradável do que um braço "empenado". Portanto, aqui vão algumas dicas para saber se o braço de sua guitarra está ou não empenado.

Alinhe a guitarra de modo que se possa vê-la numa linha reta, podendo-se notar uma curva, para frente ou para trás, o braço está "empenado". Um outro detalhe: se um lado estiver mais empenado que o outro, o braço está "torcido"! Um grave problema. Outra forma usada consiste em pressionar, ao mesmo tempo, a primeira e a última casa do braço da guitarra .Olhando para o centro do braço, se a corda estiver alta, o braço está empenado.

Corrigir esse problema até que é simples, mas deve-se tomar cuidados importantissimos!! Por isso é importante conhecer bem o instrumento, para que outros problemas sejam evitados. Por exemplo, se o tensor já foi por demais utilizado - porque também ele tem um limite - está mais do que na hora de trocá-lo ou comprar outro braço. (Traumatico não??)

O "Tensor" é uma espécie de barra de ferro que, localizando-se no interior do braço da guitarra, mais especificamente entre a escala e a parte de trás do braço, tem a função de tensioná-lo. A ponta do tensor (bucha) geralmente fica no "head stock" da guitarra, mas em algumas delas, pode localizar-se no começo do braço. Nesse caso, é preciso tirar o braço, para que se possa regular. Apertando (sentido horário) corrige-se a "empenada" para frente, enquanto que ao soltar está se corrigindo a "empenada" para trás. A "empenada" para frente dá aquela sensação que as cordas estão muito altas, a "empenada" para trás faz com que a guitarra "trasteje" muito (aquele som de lata). É importante checar se esse problema existe, pois se o braço estiver "empenado" ou "torcido" e assim permanecer por muito tempo, será difícil consertá-lo, porque ele poderá se estabilizar nessa situação.

Um outro cuidado básico é como guardar a guitarra com a frente dela sempre voltada para a parede ou para o chão- pois assim você não se estará colocando mais pressão além das cordas sobre o braço. Como já foi dito, guitarristas técnicos gostam das cordas "coladas" no braço, isto é, bem próximas a ele, mas reclamam que "trastejam" demais. É impossível uma ação de corda baixa sem "trastejo", mas ao meu ver, mesmo "trastejando", contanto que as notas não sejam "engolidas", não há motivo para se preocupar, procure sempre um bom "luthier"(pessoas especializadas em regulagens de instrumentos) para cuidar desse assunto.

Um abraço espero te ajudado!!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O Pianista virtuoso! HANON


O Pianista Virtuoso (Le virtuose do piano) por Charles-Louis Hanon, é uma compilação de sessenta exercícios para treinar o pianista na velocidade, precisão, agilidade e força de todos os dedos e flexibilidade nos pulsos.  Primeiro publicado em Boulogne, em 1873, O Pianista Virtuoso é conhecida obra mais bem Hanon, e ainda é amplamente utilizada por instrutores e alunos de piano.  No entanto, a aplicabilidade desses exercícios do século XIX, tem sido questionada por alguns por alguns instrutores piano hoje.

Os exercícios tratam problemas comuns que podem prejudicar as capacidades de desempenho de um estudante. Estes incluem "passagem do polegar, o" fortalecimento do quarto e quinto dedos, e quádruplos e triplos trinados.Os exercícios são feitos para serem dominados individualmente e depois jogou consecutivamente nas seções que são colocados dentro Além de aumentar a capacidade técnica do aluno, quando tocava em grupos com velocidades mais altas, os exercícios também ajudam a aumentar a resistência. . Os exercícios são divididos em três partes.
A primeira parte : composto por exercícios de 1-20, é rotulado de "exercícios preparatórios." Estes também são os exercícios mais famosos

A segunda parte : composto por exercícios de 21-43, é rotulado de "mais exercícios para o desenvolvimento de uma técnica virtuosa". Esta seção mais difícil é para ser jogado depois o pianista foi totalmente dominado Parte 1. Parte 2 inclui escalas e arpejos.

A terceira parte : composta de exercícios de 44-60, é rotulado de "exercícios virtuoso para dominar as maiores dificuldades técnicas. Uma vez que esta secção é consideravelmente mais difícil, Hanon recomenda o domínio de ambas as partes anteriores antes de prosseguir com este. Esta parte inclui as notas repetidas e repetidas notas duplas, as escalas em terças e oitavas, vibrações, e muito mais. Após todas as três partes são dominados, Hanon recomenda que todos os exercícios sejam reproduzidos através diária para manter a técnica.

Muitos professores criticam a pratica desses exercícios ou são contra. A crítica mais comum de Hanon exercícios é que os alunos que perfurar em resultados puramente exercícios físicos em uma atitude dissonante mecanicista em direção ao piano. Os críticos argumentam que a prática de uma maneira dissonante atrapalha o instinto musical, Concordo em partes porque cada aluno tem uma forma de se ensinar e nem todos tem a paciência de pega 60 exercícios. Querem uma coisa rápida pra ontem mais indico alguns destes exercícios sim porque vão dar mais força agilidade pra quem quer pegar mais técnica no instrumento. Sou da seguinte opinião pegue e já utilize em qualquer situação tudo é adaptável. Procure focar na idéia! Uma armadilha é que a prática dos exercícios Hanon através de repetição infinita gastando mais tempo só com isso. Não há nada mais Frustrante do que anulando horas gastas de estudo.
Aqui estão alguns exercícios: mãos a obra.




De prache aqui vai uma grande pianista Silvia Goes!!


Um abraço!!

sábado, 25 de setembro de 2010

A figura mitológica de Louis Armstrong.





















OLÁ pessoal venho novamente aqui fala de um grande instrumentista de jazz  também meu xará rsrs.. Louis Daniel Armstrong. Então não vou ficar aqui falando sobre sua biografia que você pode procurar isto na internet, mais vou falar do instrumentista que conheço um pouquinho afinal sua discografia é imensa mais vou tentar falar desta grande personalidade que alcançou grande êxito tanto em sua área de atuação, no caso sua música, quanto como ser humano.


É difícil caracterizar um só motivo para toda a fama de Armstrong, de proporções praticamente mitológicas, plenamente merecidas. Ele praticamente caracterizou uma nova forma de fazer jazz, tornando-se seu primeiro grande virtuose. Como instrumentista, Armstrong expandiu os limites de seu instrumento ao ampliar a extensão do trompete até notas consideradas inacessíveis aos executantes anteriores, de tão agudas. Seu som é límpido, quente e penetrante, aliado a um [vibrato] absolutamente regular nos finais de frases, como poucos na história do jazz. Seu fraseado é admiravelmente focalizado e, acima de tudo, inventivo: Armstrong inicia e termina suas frases em pontos que nunca são previsíveis. Ao improvisar, parece não possuir limites. A maioria dos trompetistas que vieram depois de Armstrong o tem como ídolo e ícone de seu instrumento. Aconselho você ou qualquer instrumentista a ouvir esse cara e suas melodias ele tocava com amor seu instrumento como poucos. Veja, ou melhor, escute suas canções e perceba bem suas notas todas eram limpas sem nenhuma sujeira.
Seu timbre rouco e grave com certeza seria considerado impróprio para qualquer outro gênero musical. A entonação e o modo como Armstrong construía suas frases musicais aliando uma pegada perfeita, sensibilidade para cada nota e seu poder de organização dentro da divisão quebrada característica do jazz são fatos marcantes.
Se Armstrong não tivesse existido, o jazz não seria reconhecido como é: um modo universal de expressão musical". A frase, uma unanimidade entre os críticos mais exigentes, mostra o reconhecido do talento do solista de trompete e corneta da Era do Blues e posteriormente, do jazz.




Aqui vai algumas frases desse grande mestre:

"Os músicos não se aposentam, param quando não há mais música em seu interior. "

“Nunca toque uma coisa do mesmo jeito duas vezes”
  
Tenho uma regra para qualquer pessoa Se você não me tratar bem, a vergonha é sua.


Com diversos hits gravados, incluindo "Stardust", "What a Wonderful World", "When The Saints Go Marching In", "Dream a Little Dream of Me", "Ain't Misbehavin'", "Stompin' at the Savoy", "We Have All the Time in the World" (da trilha de James Bond), é inegável o também sucesso como cantor de Louis Armstrong. Porém, dentre todas as composições, "What a Wonderful World" é talvez a que mais emocione, tanto pela belíssima letra, quanto pela interpretação única e magnífica de Louis.
Louis Armstrong morreu de ataque cardíaco em 6 de Julho de 1971 com a idade de 69 em Corona, Queens, Nova Iorque, 11 meses após tocar o seu último solo na Sala Imperial do Waldorf Astoria.
As suas últimas palavras foram: "I had my trumpet, I had a beautiful life, I had a family, I had Jazz. Now I am complete." ("Eu tive o meu trompete, uma vida linda, uma família, o Jazz. Agora estou completo.")
Falar mais o que né!! Ouça.
  ( Daniel Vacani )





sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Baixo elétrico

 Baixo elétrico chamado também de contrabaixo elétrico, viola baixo ou simplesmente baixo é um instrumento de cordas semelhante a uma guitarrra , maior em tamanho e com um som mais grave. A evolução do contrabaixo acústico é utilizada por diversos gêneros musicais modernos.
O baixo elétrico tradicional e popular que a maioria das bandas de rock usam é muito similar a uma guitarra elétrica, mas com o corpo maior, um braço mais longo e uma escala mais extensa. Em geral, os baixos elétricos mais comuns possuem quatro cordas, e estas são afinadas, tradicionalmente, da mesma maneira que os contrabaixos de orquestra, sendo as mesmas notas que as quatro cordas finais de uma guitarra (Mi, Lá, Ré, e Sol), mas cada uma destas cordas são afinadas uma oitava mais graves, em tom, do que a guitarra. Os fins de evitar o uso excessivo de linhas suplementares inferior na pauta da partitura, a notação musical do baixo/contrabaixo é feita na clave de baixo (em Fá) e a anotação, em si, das notas musicais deve ser feita em transposição de uma oitava acima, relativamente ao som que o baixo deve emitir. Isto é, o som do baixo quando lendo de uma partitura para baixo, vai soar uma oitava mais grave do que as notas escritas na pauta. Similarmente a uma guitarra, para se tocar o baixo elétrico com seu potencial sonoro total, este é conectado a um amplificador específico para contrabaixos; isto é essencial para as apresentações ao vivo, uma vez que o som do baixo elétrico sem amplificação é demasiadamente baixo por via de ele ter um corpo sólido.

A historia

Os anos 50, o grande problema dos contrabaixistas da época era o transporte de seu instrumento, delicado (por ser feito de madeira) e extremamente pesado, até que no ano de 1951 um técnico em eletrônica de 42 anos chamado Leo Fender criou o baixo elétrico. O instrumento, batizado de Precision, ficou rapidamente conhecido como Fender Bass. Seu modelo era mais dinâmico e diferente do que o modelo do contrabaixo clássico.
O primeiro baixista a se apresentar com o Precision foi William "Monk" Montgomery (irmão mais velho do guitarrista de jazz chamado  Wes Montgomery) em turnês ao vivo com a banda de jazz de Lionel Hampton. Bill Black, que tocava baixo na banda de Elvis Presley, adotou o Fender Precision em 1957.
Como na guitarra elétrica, as vibrações nas cordas causam um sinal elétrico a ser criado nos captadores, que são amplificados e reproduzidos por meio de um amplificador. Vários componentes elétricos e configurações do amplificador podem ser usados para alterar o timbre do instrumento.

Exercícios:


Este exercício serve para melhorar o desempenho da mão esquerda, deixando-a mais solta e mais precisa. 

É um exercício essencial para todos os baixistas e deve ser feito sempre o maior número de vezes possíveis e pode ser usado como aquecimento para apresentações e ensaios 

O exercício é bastante simples, deve se tocar a tablatura abaixo, movendo um dedo da mão esquerda de cada vez. 

G|--------------|--------------|----------------|--1--2--3--4--| 
D|--------------|--------------|--1--2--3--4--|----------------|
 
A|--------------|--1--2--3--4--|--------------|----------------|
 
E|--1--2--3--4--|--------------|--------------|----------------|
 

G|--------------|--------------|-----------------|
 
D|--4--3--2--1--|--------------|--------------.|
 
A|--------------|--4--3--2--1--|--------------.|
 
E|--------------|--------------|--4--3--2--1---|
 
 
É fundamental que não sejam movidos mais de um dedo de cada vez, no início será difícil fazer isso, mas com a prática, ficará facil. 

Devem ser utilizados os 4 dedos da mão esquerda para praticar este exercício, sempre utilizando 1 dedo para cada casa. 

Casa 1 - indicador 
Casa 2 - médio 
Casa 3 - anelar 
Casa 4 – mínimo

OBs: Sempre alternar os dedos da mão direita I e M pra se obter velocidade, pode parecer bobo esse exercício e simples mais ele que vai criar resistência nos seus dedos inclusive no dedo 4 que é o mais fraco de todos.




 Estudem e boa sorte!!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Magia sonora do didjeridoo!! VAI ENCARAR?


O didjeridoo é um instrumento de sopro oriundo das tribos aborígenes australianas. Tradicionalmente, é um tronco longo de eucalipto ou de bambu oco por acção das térmitas. Tem um som característico e pode variar entre a austeridade tímbrica e a suavidade mística. O didjeridoo está longe de se restringir à música étnica, uma vez que tem sido utilizado (e continua a ser) em muitos grupos de música e gêneros musicais ocidentais.
Aliás, é um instrumento tão popular como o djambé. Apesar de não parecer, tocar didjeridoo não é fácil e requer treino persistente, sobretudo para o músico conseguir controlar a chamada técnica de "respiração circular", que permite emitir sons de forma contínua: expira-se com a boca e inspira-se pelo nariz ao mesmo tempo.
Em Portugal há um excelente executante deste instrumento australiano: faz parte do grupo Olivetree, um trio de músicos constituído por um tocador de didjeridoo, um baterista e um percussionista. Os seus concertos ao vivo são uma verdadeira e alucinada celebração rítmica (como se fosse drum'n'bass tribal). Por esse mundo fora há muitos músicos que tocam didjeridoo, de forma amadora ou profissional. Um dos maiores especialistas no didjeridoo é Stephen Kent, um músico australiano que fez parte do grupo Trance Mission. No vídeo que se segue podemos vê-lo a tocar com o baterista americano Tony Royster jr., um jovem e talentoso músico de 23 anos (começou aos 10!).
A junção dos sons graves e ondulantes do didjeridoo com os ritmos da percussão conferem uma proposta musical deveras inusitada e contagiante.


Esse instrumento é considerado multifônico.

O que são multifônicos?
O termo “multifônicos” é contestado frequentemente, mas na maioria das vezes, refere-se a tocar duas ou mais alturas ao mesmo tempo num instrumento que se espera tocar apenas uma nota. Existem algumas maneiras diferentes para criar esse efeito. Um dos mais comuns é o de cantar enquanto se toca um instrumento. Este é o método utilizado pelos instrumentistas de metais para criar multifônicos.

Do Oriente para o Ocidente

O conceito sobre os  multifônicos é, na realidade, muito antigo. Foi pioneiro no didgeridoo (ou didjeridu), um instrumento aborígene do norte da Austrália. O didgeridoo, dito ter entre dois a quatro mil anos, é um instrumento de palheta e não é de fato um antecessor dos instrumentos de metais ocidentais que conhecemos hoje. Possui uma história inteiramente independente e só agora se juntou à música ocidental. 

Tocando o didjeridu

O didjeridu é tocado com a contínua vibração dos lábios para produzir o zumbido enquanto é usada uma técnica especial de respiração chamada respiração circular. Esta exige a respiração através do nariz enquanto que, ao mesmo tempo, a expiração deve ser feita pela boca usando a língua e as bochechas. Para um tocador experiente, a técnica da respiração circular permite que ele renove o ar de seus pulmões mantendo uma nota pelo tempo que o mesmo desejar.




terça-feira, 21 de setembro de 2010

ESCALA NATURAL e agora pra onde eu vou?




A Escala é uma seqüência de sons ascendentes(executado dos sons graves para o agudo, ou seja, da esquerda para direita) ou descendentes(executado dos sons agudos para os graves, ou seja, da direita para a esquerda). A escala que vou utilizar é formada por 7 notas e após a ultima nota da escala, volta para a 1ª nota, só que com o som diferente(mais agudo ou mais grave).
Para você entender melhor sobre escala musical, eu proponho que você veja a figura das teclas do teclado musical, porque é mais fácil lembrar… Depois, é só adaptar para o braço do violão(veremos adiante). Veja a figura:


Como escrevi anteriormente em outro artigo, as teclas brancas são as notas naturais(DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ e SI) e as teclas pretas são os acidentes(sustenido “#” e bemol “b). Só pra não esquecer, as notas musicais são no total 12 notas, sendo 7 notas naturais e 5 acidentes(os sustenidos e bemóis tem sons iguais. Veja na postagem anterior).
Essa figura do teclado destaca bem que após a sucessão das 7 notas, volta para a nota que inicia. Fique claro que, as teclas da esquerda tem sons mais “graves” que as teclas da direita, que tem sons mais “agudos” e são divididas de 8 em 8(contando da 1ª nota para a 8ª nota, que é a mesma).
Obs.: Não esqueça! Os sons da esquerda, são mais graves que o da direita.
Vamos utilizar a escala de , para dar um exemplo. O 1° Dó, tem o som mais grave que o 2° Dó e assim por diante… Se você pega-se a nota para formar a escala, do 1°Ré para o 2° Ré haverá a mesma alteração de som(grave e agudo).
Este foi um super resumo de Escala musical, porque é uma prévia do próximo artigo. Só para deixar você curioso(a), existe bastante tipos de escalas. Essa escala que utilizei(DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ e SI), é chamada de “escala natural” por não ter nenhum acidente musical(sustenido ou bemol). Logo mais vou colocar os outros tipos de escala musical, desde Escala Cromática, Escalas Pentatônicas, Escala Pentatônica Blues, escala menor modos gregos, etc…
Não deixem de acessar, como esse assunto é extenso e abrange vários outros temas, vou cortar aqui, adaptar ali, e aos poucos fica completo o assunto.

uma boa  sorte!!!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Escala pentatônica maior


Denominam-se escalas pentatônicas, em música, ao conjunto de todas as escalas formadas por cinco notas ou tons. As mais usadas são as pentatônicas menores e as maiores, que podem ser ouvidas em estilos musicais como o blues, o rock e a música popular. Muitos músicos denominam-na simplesmente de penta.

História

Afirma-se que surgiu na China, por algum músico que reuniu as divisões melódicas propostas por Pitágoras, que descobriu que, se uma corda gerava uma nota "x" e fosse dividida ao meio, geraria a mesma nota porém uma oitava acima, ou dividida em 3 gerando outro intervalo harmônico e assim sucessivamente. Foi o início da harmonia na música.
A escala pentatônica organizada com as divisões em três propostas por Pitágoras, era gerada em seis intervalos distintos: si, dó, ré, mi, sol, lá. A proximidade da nota si para a nota dó era muita e, quando tocadas juntas, geravam uma "dissonância". Por essa razão foi retirada a nota si desta escala, sendo formada a escala de 5 sons.

Pentatônica maior

A escala pentatônica maior, mais usada, é aquela derivada da escala maior (ou jônica, iônica) quando tiramos o 4º e o 7º grau. Exemplo de escala pentatônica maior em Dó . Dó Ré Mi Sol La  repare que as as notas F (Fá) e B (Si) da escala maior natural foram suprimidas.
T 2 3+ 5 6 ⇒ graus da escala

Obs: qualquer escala de 5 notas com a terça maior poderia ser considerada como uma pentatônica maior, porém esta é a forma mais comum.

A pentatônica maior é uma escala de origem oriental, provavelmente chinesa, e constituída por cinco notas, daí seu nome.
Ela tem sonoridade plana e flutuante e se diferencia dos modos gregorianos, não tendo o intervalo de trítono. Em nossa lição de hoje vamos aprender a pentatônica de G maior, formada por F 2 3 5 6, que, respectivamente, serão as notas SOL LA SI RE MI



Pentatônica com Blue Note
Adicionando um intervalo de #2 à pentâtonica, criamos uma sonoridade Bluesy muito utilizada em solos de rock e blues. Nossa escala ficaria assim F 2 2# 3 5 6, respectivamente, com as notas sol la la# si re mi.

 Logo postarei com exercicios.
até mais..

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Música Faz Bem A Saúde


Quem acha que a música é só para se divertir ou para descansar, saiba que está muito enganado, pois a música também faz bem a alma, além de ajudar na saúde. Saiba que ouvir música diariamente pode ser muito benéfico á nos mesmos!
Foi descoberto que a música faz bem ao coração e, além disso, ás artérias. Estudantes de uma universidade estudaram muito isso. O teste foi realizado com pessoas com uma média de 36 anos, onde eles ouviram música durante 30 minutos.
Essas músicas foram às próprias pessoas que escolheram, músicas que elas gostam e que as deixam ansiosas. Então com as músicas fez com que as artérias dilatassem, sem contar que a ansiedade aumentou, o que fez o estreitamento das paredes arteriais. Então saiba que ouvir aquela musiquinha preferida é sempre bom, então sempre relaxe com as músicas!


O que é musicoterapia

A musicoterapia é um recurso terapêutico que auxilia no tratamento multidisciplinar de inúmeras doenças, como hipertensão, enfermidades cardiovasculares e até câncer. A técnica tem o objetivo de fortalecer o paciente emocionalmente, para que este aprenda a lidar com os sintomas da doença. Recentes estudos afirmam que a música potencializa a reabilitação de portadores de doenças degenerativas do cérebro, como Mal de Parkinson e Alzheimer.
A musicoterapia também melhora a coordenação motora de deficientes físicos e induz a liberação de dopamina e serotonina, hormônios que proporcionam a sensação de bem-estar.
A música ajuda a regularizar a pressão arterial e a freqüência cardiorrespiratória dos pacientes, e fortalece o sistema imunológico. Pesquisas médicas mostram que, a música melhora a performance esportiva, alivia a dor e provoca mudanças físicas que proporcionam um sono repousante, devido ao ritmo mais baixo da respiração e dos batimentos cardíacos.
Mas não é qualquer tipo de música que pode ser ouvida na musicoterapia. A música clássica e as canções de ninar são as mais indicadas porque a freqüência cardiorespiratória do paciente acompanha o ritmo que ele está ouvindo


A musicoterapia é um recurso terapêutico que auxilia no tratamento multidisciplinar de inúmeras doenças, como hipertensão, enfermidades cardiovasculares e até câncer. A técnica tem o objetivo de fortalecer o paciente emocionalmente, para que este aprenda a lidar com os sintomas da doença. Recentes estudos afirmam que a música potencializa a reabilitação de portadores de doenças degenerativas do cérebro, como Mal de Parkinson e Alzheimer.
A musicoterapia também melhora a coordenação motora de deficientes físicos e induz a liberação de dopamina e serotonina, hormônios que proporcionam a sensação de bem-estar.
A música ajuda a regularizar a pressão arterial e a freqüência cardiorrespiratória dos pacientes, e fortalece o sistema imunológico. Pesquisas médicas mostram que, a música melhora a performance esportiva, alivia a dor e provoca mudanças físicas que proporcionam um sono repousante, devido ao ritmo mais baixo da respiração e dos batimentos cardíacos.
Mas não é qualquer tipo de música que pode ser ouvida na musicoterapia. A música clássica e as canções de ninar são as mais indicadas porque a freqüência cardiorespiratória do paciente acompanha o ritmo que ele está ouvindo



Benefícios Da Música



1- A música provoca um forte impacto no cérebro e deve ser encorajada nas crianças desde cedo;
2- Tocar instrumentos fortalece e melhora a coordenação motora;
3- O estudo musical amplia o raciocínio nas crianças na escola;
4- Crianças que estudam música têm melhor comportamento em salas de aula e apresentam uma redução de problemas disciplinares;
5- Pessoas de mais idade envolvidas em fazer música têm melhorias significativas na saúde;
6- O fazer musical altera algumas regiões do cérebro para combater o mal de Alzheimer;
7- O desenvolvimento musical faz reduzir os sentimentos de ansiedade, solidão e depressão;
8- A música diminui o estresse e reforça o sistema imunológico;
9- Estudos comprovam que aulas de piano ou teclado para idosos provocam aumento do hormônio do crescimento, colaborando no aumento do nível de energia, das funções sexuais e da massa muscular, evitando osteoporose e rugas;
10- Em todas as idades, a música reforça o sentimento e convivência em grupo, proporcionando melhorias no relacionamento interpessoal.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Escala Cromática

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A escala cromática é um dos conceitos mais básicos da teoria musical. Para nós ela é importante pois ajuda a identificar qual nota está sendo tocada em determinada posição do braço da guitarra/violão.

Você com certeza ja ouviu falar que existem 7 notas musicais:
Dó-Ré-Mi-Fá-Sol-Lá-Si.
Que e conhecido como escala natural. Então vamos ao que interessa.


1º A distância que separa uma nota da outra é chamada Intervalo. Essa distância na escala cromática é de um semitom. Para você entender melhor, utilize o seu violão ou sua guitarra. Um semitom é a distâcia de uma casa à outra, ou seja, a 1ª casa da 1ª corda está a um semitom de distância da segunda.



2º  Na escala cromática, todas as notas estão separadas por um semitom.
Então, você pode perceber que na verdade existem 12 notas, afinal entre cada intervalo de um tom existe um semitom, com exceção do intervalo entre as notas
MI - FA e SI - DO, onde já há um semitom.

Estrutura

Chamamos de cromática a escala de 12 sons criada pelos ocidentais através do estudo das freqüências sonoras. A escala é formada pelas 7 notas  padrão da escala de Dó maior acrescidas dos 5 tons intermediários.

Compreendendo

Para entendermos a escala cromática, podemos pegar o padrão da escala de dó maior e inserir os cinco sons existentes entre as notas que têm entre si o intervalo de um tom. No violão, basta seguir melodicamente casa por casa (semitom por semitom) até a 12 nota, a partir do que se repetirá a escala. No piano, tocamos todas as teclas (brancas e pretas, sem pular nenhuma) melodicamente. Esta escala serve de embasamento para alguns estilos musicais como a música serial , aleatória, dodecafônica e microtonal Exemplos
A escala cromática possui um único formato, visto que utiliza os 12 sons da escala ocidental, portanto, nada influi (teoricamente) mudar a nota de início.

- Dó - Dó# - Ré - Ré# - Mi - Fá - Fá# - Sol - Sol# - Lá - Lá# - Si

No caso da escala ser descendente, costuma-se bemolizar as notas:
  
- Si - Sib - Lá - Láb - Sol - Solb - Fá - Mi - Mib - Ré - Réb - Dó 


--> -->Agora no teclado.



AULAS DE MÚSICA

AV. ROBERT KENNEDY, 982 - SALA 03
JD. VERA CRUZ - SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP
Tel: (11) 2355- 8061
Email: fenixlivremusica@gmail.com

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Os graves perfeitos!!



Jaco Pastorius (1951-1987)

Um daqueles garotos habilidosos que se dão bem em quase tudo que fazem, John Francis (Jaco) Pastorius era um sujeito de gênio agitado. Na adolescência aventurou-se na bateria tocando em bandas de Ft. Lauderdale, na Flórida, seguindo os passos de seu pai, também baterista. Alguns anos mais tarde, após uma fratura no braço esquerdo decorrente de sua agitada vida esportiva, resolve experimentar o contrabaixo elétrico e compra um em uma loja de penhores. Assim que começa a tocar sente incrível afinidade com o instrumento, algo muito mais forte que aquilo que sentia em relação ao piano ou saxofone que também tocava. É influenciado pelo r&b, rock e jazz, além da música caribenha que ouvia em seu primeiro emprego como músico, em um cruzeiro turístico que às vezes durava semanas, viajando pela costa do México, Haiti, Jamaica e Bahamas.
Um belo dia Jaco resolveu arrancar os trastes de seu baixo elétrico e inventou o baixo fretless, inovando a técnica e ampliando as possibilidades. Ou, como disse um crítico, trouxe maturidade ao instrumento. Foi o maior revolucionário do instrumento e um dos músicos mais ousados e criativos do (jazz?, funk? rock?), seja por sua maneira estarrecedoramente rápida de tocar, sonoridade inigualável ou pela maneira de compôr misturando estilos e timbres exóticos, o que o tornou um dos mais influentes e inovadores compositores de fusion.

No ínicio dos anos setenta foi contratado para o que seria seu primeiro emprego como músico profissional: tocar na banda de Ira Sullivan e na banda do Ft. Lauderdale Bachelor III Club, por onde passavam (e tocavam) muitos músicos proeminentes, entre eles seu futuro parceiro, Pat Metheny.
O Blood Sweat and Tears foi uma das bandas a tocar, em 1976, no Bachelor Club. Seu baterista Bobby Columby, impressionado com o talento de Jaco, arranjou com sua gravadora uma sessão em Nova Iorque, da qual resultou seu primeiro disco, intitulado simplesmente Jaco Pastorius. Participaram das gravações: Mike Gibbs, Don Alias, Herbie Hancock, Wayne Shorter e Hubbard Laws. Bobby Columby pode ser considerado o responsável pela entrada de Jaco para o Weather Report, uma vez que participou do seu disco o núcleo do grupo. No mesmo ano Jaco completa ao lado de Bob Moses o trio do primeiro disco de Pat Metheny.

Na época em que tocou com o BS&T (por um curto período antes entrar para o WR) praticamente todos os integrantes do grupo estavam consumindo muitas drogas, especialmente cocaína, exceto Jaco que se dizia naturalmente alucinado. Certa vez, quando se apresentavam em Tóquio, foi visto completamente nu e aos gritos sobre uma moto em alta velocidade.
Foi peça fundamental do Weather Report no periodo de 1976-1982, o mais fértil do grupo, exercendo grande influência sobre o pianista-tecladista Joe Zawinul. Após sair do Weather Report segue carreira solo liderando big bands e mostra grande inventividade como compositor, deixando clara sua herança musical e liberdade de espírito.
Ao que parece Jaco sofria de mania depressiva, o que o levou no começo dos anos 80 a beber, consumir cocaína e a perambular pela cidade. Seu temperamento irregular, por vezes nas alturas e por vez no mais fundo dos poços, somado à agressividade, o álcool e cocaína, prejudicaram imensamente sua carreira. Em 1987, após discutir com seguranças de um clube que não queriam deixá-lo entrar, morre vítima de espancamento. Falar de Jaco Pastorius é fala de antes do contrabaixo e depois com ele na historia.
Um abração!








sábado, 4 de setembro de 2010

ACALANTO Das Nonas!!

Quando vou tocar uma musica onde quero da uma cara diferente ao arranjo uso muito a utilização das extensões dos acordes, dentre eles as sétimas, nonas, décimas - primeiras e décimas - terceiras. Dezenas de alunos já me perguntaram o porquê da utilização das nonas nos acordes. A pergunta seria “Qual o efeito que as nonas produzem nos acordes?”. Se você construir um acorde maior qualquer e adicionar o segundo grau (ou o nono) você perceberá que o acorde ficará mais “suave, brilhante, aveludado e gostoso de ouvir”. Pois bem, é esse o efeito que esta extensão causa no acorde. Execute por exemplo o Cadd9 (dó maior com a nona adiciona): Cadd9 – dó ré mi sol                  ou            Cmadd9 – dó ré mib sol 
Perceba a sonoridade! Você verá que o acorde fica mais bonito, embelezado. Nas músicas mais lentas e suaves eu não dispenso o uso das nonas, mas isso fica a seu critério. Teste nas músicas construa todos os acordes com nona e a seu gosto insira nos arranjos e harmonia que você achar melhor! E incrível que a nona soa bem em qualquer música pode-te certeza porque ela consegue soar pop. Muitas bandas de rock e Jazz Black e blues e pop no geral utilizam e tem grandes resultados satisfatório.
Ela pode ser usada tanto dentro de acorde maior ou menor que fica legal. Os exemplos que vou colocar abaixo é uma música super pop da banda The Police com idéias do guitarrista Andy Summer o seguido do violinista Brasileiro Baden Powell e depois uma balada do Steve vai com orquestra ouça a harpa dedilhando as nonas aprendi muito ouvindo Tom Jobim e Bach e Debussy e Andy Summer e Jimmy Hendrix e etc.. Toque e aproveita porque elas tem esse acalanto.
Um abraço!
 The Police - Every Breath You Take    Baden Powell - ACALANTO DAS NONAS 

Steve Vai - "For The Love Of God"